Augusto Roa Bastos

Augusto Roa Bastos foi um destacado escritor paraguaio, nascido em 13 de junho de 1917 em Asunción, Paraguai, e falecido em 26 de abril de 2005 em Assunção. Ele é amplamente reconhecido como um dos principais nomes da literatura latino-americana do século XX.

Roa Bastos iniciou sua carreira literária como jornalista e editor, mas alcançou renome internacional principalmente por seus romances e contos que exploram a identidade cultural do Paraguai, suas complexidades políticas e sociais, e as injustiças históricas. Seu trabalho frequentemente abordava temas como ditaduras, memória coletiva, e a luta pela justiça e liberdade.

Entre suas obras mais conhecidas estão "Hijo de hombre" (Filho do Homem, 1960), "Yo, el Supremo" (Eu, o Supremo, 1974) e "El fiscal" (O Fiscal, 1993). "Yo, el Supremo" é considerada uma de suas obras-primas, explorando a figura do ditador e suas consequências para a sociedade paraguaia.

Roa Bastos também foi um defensor fervoroso da cultura e língua guarani, um dos idiomas oficiais do Paraguai, e sua escrita muitas vezes incorpora elementos dessa rica tradição linguística.

Por sua contribuição à literatura, Augusto Roa Bastos recebeu numerosos prêmios e reconhecimentos ao longo de sua vida, solidificando seu lugar como uma figura crucial na literatura latino-americana contemporânea.

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